80% da água que abastece Sorocaba (SP) vêm da represa.
Pedras e bancos de areia aparecem em locais que eram cobertos por água.
Nível baixo da represa de Itupararanga (Foto: Reprodução/ TV TEM)
Oitenta por cento da água que abastece Sorocaba (SP) vem da represa
de Itupararanga, que está sofrendo com a seca dos últimos meses. Mesmo
sendo um reservatório com quarenta quilômetros de extensão, a represa
não consegue escapar da falta de chuva.
A represa fornece a cada segundo 1.800 litros que seguem para a estação de tratamento do Cerrado, em Sorocaba e são complementados com a água que é captada do reservatório de Ipaneminha. O período longo sem chuvas mudou a cara da represa.
Paulo Santos e José Franco são donos de uma escola náutica que fica às margens da represa. Eles disseram que a situação crítica provocada pela falta de chuva é ainda mais visível quando se percorre o local de barco. No trajeto, pedras enormes no meio do caminho. Antigamente elas ficavam totalmente submersas. ''As pedras ficavam a pelo menos 3 metros abaixo da água", diz José Franco.
O nível cada vez mais baixo revela grandes faixas de areia. As rampas de acesso das casas que ficam às margens da represa, não chegam mais até a água.
O grupo Votorantim, que controla a barragem, não revela o nível atual da represa por questões estratégicas, afirma apenas que está dentro da média histórica. Quem vive há mais de uma década próximo a ela conta que nunca viu a água se distanciar tanto da margem.
Construída em 1911, a represa de Itupararanga é formada pelos rios Sorocabuaçu, Sorocamirim e Una. A barragem fica em Votorantim (SP) e tem 38 metros de altura, o equivalente a um prédio de mais de dez andares. Ela banha seis municípios da região, Ibiúna, Piedade, São Roque, Mairinque, Alumínio e Votorantim. Sorocaba e Alumínio (SP) fazem a captação de água da represa para abastecimento.
A represa rasa também prejudica a irrigação, essencial para propriedades rurais da região. Prejuízo também para quem vai à represa em busca de lazer, esportes e navegação. "As embarcações de quem não tem experiência podem sofrer graves acidentes aqui", afirma Paulo Santos.
Sem previsão de chuva forte para os próximos dias, os frequentadores da represa testemunham um cenário diferente a cada semana. Assim como as aves que se alimentam dos peixes que vivem nela. Elas agora pousam na água rasa para aguardar os cardumes.
Na seca
A cidade vizinha, Itu, enfrenta um problema desperador no abastecimento. Nesta terça-feira (13) o Ministerio Público voltou a recomendar que a prefeitura tome medidas concretas, imediatas e eficazes para amenizar os efeitos da seca. Semama passada a prefeitura anunciou medidas, como a suspensão de autorizações e licenças para novos empreendimentos e em itu e decretos para explorar poços particulares.
A represa fornece a cada segundo 1.800 litros que seguem para a estação de tratamento do Cerrado, em Sorocaba e são complementados com a água que é captada do reservatório de Ipaneminha. O período longo sem chuvas mudou a cara da represa.
Paulo Santos e José Franco são donos de uma escola náutica que fica às margens da represa. Eles disseram que a situação crítica provocada pela falta de chuva é ainda mais visível quando se percorre o local de barco. No trajeto, pedras enormes no meio do caminho. Antigamente elas ficavam totalmente submersas. ''As pedras ficavam a pelo menos 3 metros abaixo da água", diz José Franco.
O nível cada vez mais baixo revela grandes faixas de areia. As rampas de acesso das casas que ficam às margens da represa, não chegam mais até a água.
O grupo Votorantim, que controla a barragem, não revela o nível atual da represa por questões estratégicas, afirma apenas que está dentro da média histórica. Quem vive há mais de uma década próximo a ela conta que nunca viu a água se distanciar tanto da margem.
Construída em 1911, a represa de Itupararanga é formada pelos rios Sorocabuaçu, Sorocamirim e Una. A barragem fica em Votorantim (SP) e tem 38 metros de altura, o equivalente a um prédio de mais de dez andares. Ela banha seis municípios da região, Ibiúna, Piedade, São Roque, Mairinque, Alumínio e Votorantim. Sorocaba e Alumínio (SP) fazem a captação de água da represa para abastecimento.
A represa rasa também prejudica a irrigação, essencial para propriedades rurais da região. Prejuízo também para quem vai à represa em busca de lazer, esportes e navegação. "As embarcações de quem não tem experiência podem sofrer graves acidentes aqui", afirma Paulo Santos.
Sem previsão de chuva forte para os próximos dias, os frequentadores da represa testemunham um cenário diferente a cada semana. Assim como as aves que se alimentam dos peixes que vivem nela. Elas agora pousam na água rasa para aguardar os cardumes.
Na seca
A cidade vizinha, Itu, enfrenta um problema desperador no abastecimento. Nesta terça-feira (13) o Ministerio Público voltou a recomendar que a prefeitura tome medidas concretas, imediatas e eficazes para amenizar os efeitos da seca. Semama passada a prefeitura anunciou medidas, como a suspensão de autorizações e licenças para novos empreendimentos e em itu e decretos para explorar poços particulares.
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