Moradores do bairro Rio Acima reclamam que um terreno público, anexo a uma casa do bairro, que está abandonado e traz riscos à segurança. A área esta localizada entre as ruas Santa Filomena e Manoel Augusto Rangel. A maior reclamação gira em torno dos usuários de drogas e traficantes, que utilizam o espaço. O terreno possui várias árvores, sendo a maioria delas frutífera. Uma das árvores é uma mangueira, com galhos grandes que encobre as ações ilícitas que são praticadas no local. "Nós que moramos aqui na rua temos que conviver o tempo todo com usuários e traficantes de drogas que ficam escondidos nos galhos da árvore, além da movimentação estranha no terreno", desabafa um morador que reside próximo ao espaço abandonado e preferiu não se identificar.
Há alguns anos, os próprios moradores organizaram uma cerca, que é muito falha e cheia de buracos, situação que permite o livre acesso a qualquer um que ali queira entrar. Nossa equipe de reportagem esteve no local, e observou que o tráfico e uso de drogas acontecem ali de forma explícita. Na ocasião, alguns garotos menores de idade deixam de ir à escola para consumir drogas. A polícia foi acionada e prontamente se dirigiu ao local, mas os suspeitos conseguiram fugir.
Na última semana, alguns destes moradores, incomodados com a situação de descaso, reuniram-se e podaram uma árvore por conta própria. Eles dizem que o terreno é da Prefeitura e que deveria se papel da mesma providenciar cuidados para o local.
O morador conta que todo mês investe uma quantia de cerca de R$ 70,00 para efetuar a limpeza do local. Ela desabafa dizendo que se não fizer isso, o matagal toma conta da área.
A Secretaria de Serviços Públicos informa que mantém uma programação em conjunto com o setor de fiscalização para manter as áreas limpas e que a limpeza do local está prevista para a próxima semana. A Secretaria informa ainda que conta com a colaboração da população para que evitem depositar lixos e entulhos nessas áreas. Para tanto, o morador pode denunciar quem depositar lixo de forma irregular em terrenos pelo telefone 3353-8664. (Supervisão: Luciana Lopez)
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