SAÚDE E MEIO AMBIENTE INICIAM NOVA ETAPA PARA LEVANTAMENTO SOBRE AS CAPIVARAS

As Secretarias da Saúde e do Meio Ambiente de Votorantim deram início esta semana a um levantamento de campo sobre a população de capivaras que vive nas margens do Rio Sorocaba e frequentemente costuma circular pela área urbana. Os trabalhos visando às capivaras já tiveram outras etapas e continuarão sendo realizados seguindo todos os trâmites necessários por se tratar de animais silvestres e que são protegidos, não podendo haver nenhum tipo de medida de controle da população, captura ou manejo sem autorização e acompanhamento técnico dos órgãos competentes.

Todos os procedimentos estão sendo protocolados e devidamente autorizados pelo Departamento de Fauna (Defau), do Estado de São Paulo. Nesta semana, equipe do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria da Saúde, formada por um veterinário e um agente de endemias e o secretário do Meio Ambiente, Carlos Alberto Leite, percorreram, de barco, um trecho de aproximadamente quatro quilômetros a partir da área próxima ao Terminal João Souto para observar e identificar locais de abrigo e a presença dos grupos de capivaras.

Pelo menos três grupos já foram identificados e registrados, apenas por observação, visto que não se têm autorização para quaisquer outros procedimentos até o momento. Ao todo, serão realizadas e documentadas dez saídas de observação para identificar, ainda, quais são os pontos de acesso que os animais utilizam para alcançar a área urbana de Votorantim, contar indivíduos e delimitar áreas de circulação, por exemplo.

"Feita mais esta etapa, todos os dados coletados e mais alguns documentos solicitados serão encaminhados ao Defau para avaliação e aprovação de um plano de manejo para a população de capivaras.", explicou a Secretária da Saúde, Izilda Maris Chiozzotto de Moraes. Existe a intenção e aguarda-se autorização para realizar exames nas capivaras para constatar se possuem o carrapato do tipo estrela (Amblyomma cajennense) que, se estiver infectado, pode transmitir febre maculosa ao picar seres humanos.

Conforme a secretária, caso os animais não estejam contaminados haverá a possibilidade de realização de castração das fêmeas para evitar o aumento da proliferação de capivaras. No caso de contaminação, o órgão responsável pela proteção dos animais é que determinará as medidas que deverão ser tomadas pelo município.

Secom Votorantim