domingo, 15 de junho de 2014

AÇÃO TENTA IDENTIFIAR CAPIVARAS NAS MARGENS DO RIO SOROCABA

 Jornal Cruzeiro do Sul

 
Ao todo, dez saídas de observação serão realizadas. 
Três grupos de animais foram identificados, por observação - 
ARQUIVO JCS/FÁBIO ROGÉRIO 

Um levantamento de campo, realizado pelas Secretarias da Saúde e do Meio Ambiente de Votorantim, busca identificar a população de capivaras que vive nas margens do rio Sorocaba e que costuma circular no perímetro urbano da cidade. Segundo a Secretaria de Comunicação, três grupos de animais foram identificados, apenas por observação. Ao todo, dez saídas de observação serão realizadas, com a finalidade de contar indivíduos, observar os animais, a localização dos grupos e o local de acesso à área urbana.

No último dia 5, a equipe do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria da Saúde, formada por um veterinário e um agente de endemias, junto com o secretário do Meio Ambiente, Carlos Alberto Leite, realizaram a primeira saída de observação. A equipe percorreu, de barco, um trecho de aproximadamente quatro quilômetros a partir da área próxima ao Terminal João Souto. Segundo a prefeitura, ainda não foi possível estimar o número total de animais que vivem às margens do rio.

Por se tratar de animais silvestres e protegidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) é necessário seguir uma série de procedimentos. Por exemplo: não é permitido realizar captura ou manejo sem autorização e acompanhamento técnico de órgãos competentes. Os procedimentos são protocolados e têm autorização do Departamento de Fauna (Defau), do Estado de São Paulo, informou a Prefeitura.

"Feita mais esta etapa, todos os dados coletados e mais alguns documentos solicitados serão encaminhados ao Defau para avaliação e aprovação de um plano de manejo para a população de capivaras", explicou a Secretária da Saúde, Izilda Maris Chiozzotto de Moraes.

Febre maculosa

A Prefeitura de Votorantim aguarda autorização para a realização de exames nas capivaras, a fim de constatar se possuem o carrapato do tipo estrela, transmissor da febre maculosa. Caso os animais não estejam contaminados, haverá a possibilidade de realização de castração das fêmeas para evitar o aumento da proliferação de capivaras. Se houve contaminação, o órgão responsável pela proteção dos animais é que determinará as medidas a serem tomadas pelo município.

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